Como em todos os anos, há 58 edições, as atenções no mundo da oncologia se voltam em junho para o encontro promovido pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), que apresenta o que há de mais promissor em diagnóstico, tratamento e prevenção de câncer, um conjunto de doenças responsável por mais de 10 milhões de mortes anualmente.

Só no Brasil, de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), devem ocorrer 625 mil novos casos todo ano, com destaque para tumores de próstata e de mama.

Em 2022 o congresso ocorre de forma híbrida, com reuniões presenciais em Chicago, nos Estados Unidos, e também online. “É o evento mais aguardado do ano para os profissionais que se dedicam ao tratamento do câncer”, diz Artur Katz, coordenador da Oncologia no Hospital Sírio-Libanês.

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Nos dois ambientes, são esperados mais de 45 mil participantes de centenas de países para compartilhar os principais avanços científicos da área. “Este ano, teremos muitas novidades em relação à novas opções terapêuticas, além de discussões sobre qualidade de vida, inteligência artificial, telemedicina e plataformas digitais em oncologia, e o impacto da pandemia no contexto de pesquisa clínica e desenvolvimento de novas drogas”, antecipa Artur Katz. “Para os pacientes oncológicos, também é um momento muito esperado, uma vez que abre sempre um leque de novas terapias e abordagens para os diversos tipos de tumor”, continua.

No programa, mais de 5 mil resumos de estudos selecionados, cerca de 2.500 apresentações e 85 transmissões ao vivo, além de sessões de perguntas e respostas com alguns dos mais renomados experts do assunto.