Empresa franqueadora oferece suporte ao negócio, mas há regras a serem cumpridas

Como quaisquer alternativas do empreendedorismo, a franquia surge como a possibilidade de mudar de vida. Uma decisão motivada por diversos fatores, da solução da falta de emprego ao desejo de empreender. Mas, diferentemente de um negócio criado a partir de uma ideia própria, que permite atuar de maneira independente, a franquia estabelece um contrato de direito de uso de uma marca e, com ele, regras que devem ser obedecidas.

“O franqueado tem autonomia frente ao negócio, mas há uma empresa franqueadora a quem ele deve se reportar e não irá trabalhar da maneira que quer”, ensina Tânia Zanin, advogada e instrutora da ABF Educação, da Associação Brasileira de Franchising. “Há tarefas que precisam ser desenvolvidas junto à franqueadora.”

Há um vasto universo de opções de marcas para escolher, de produtos a serviços em praticamente todos os ramos de atividades, além de números animadores. De acordo com o mais recente relatório de desempenho elaborado pela ABF, no acumulado dos últimos 12 meses até outubro, o segmento faturou R$ 182 bilhões, crescimento de 6,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

 

Saber assumir riscos

Antes de qualquer decisão, no entanto, optar por uma franquia exige um processo de autoanálise. Cabe ao candidato responder se está preparado para assumir um negócio, um empreendimento que de maneira inevitável exigirá capacidade financeira, habilidade para lidar e gerir pessoas, muita dedicação, identidade com o perfil da franquia e correr riscos.

“A franquia não garante o sucesso, mas reduz a possiblidade de dar errado. Mas é preciso força de trabalho do franqueado, que siga efetivamente a receita do bolo, que atenda todas as regras, padrões e diretrizes para o negócio dar certo”, pondera a instrutora da ABF.

Tânia Zanin aconselha que no processo de escolha e de questionamentos, o candidato visite pontos já estabelecidos, entenda o funcionamento do negócio, converse com os funcionários e o franqueado, bem como o grau de satisfação do empreendedor com a marca. “Se colocar na posição do consumidor é boa maneira de conhecer a realidade da operação.”

Com a decisão ainda vem a reboque um mundo de itens que merecem toda atenção. Franquia é um instrumento particular entre duas pessoas que escolheram fazer negócio juntas. Enquanto a empresa franqueadora se atentará à capacidade financeira do candidato, perfil e experiência, o empreendedor deverá colocar na ponta do lápis custo de implantação, necessidade ou não de estoque, taxas, royalties, grau de satisfação da rede, prazo de contrato, resultados esperados, projeções financeira e tempo de retorno do investimento.

Depois de portas abertas, dedicação integral será fundamental. “Como diz o ditador popular: o olho do dono é quem engorda o boi”, lembra a professora.

Se o segmento de franquia demanda entregas urbanas, é possível contar com os caminhões da Linha Delivery da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Estes veículos reúnem vários benefícios,  como, por exemplo, pode ser dirigido por qualquer pessoa com habilitação categoria B, não ter restrição de circulação na cidade por ser considerado um VUC (Veículo Urbano de Carga), ser de fácil dirigibilidade e já vir de fábrica com baú.

Além disso, para que o cliente se preocupe apenas com o seu negócio, a Volkswagen oferece planos de manutenção programados. A VWCO oferece contratos que incluem serviços preventivos, corretivos ou ambos em um mesmo pacote. Há ainda possibilidade de construir planos personalizados, de acordo com o perfil da operação de transporte.