Veículo parte de R$ 156.903 e pode ser guiado por quem tem CNH de categoria B

Para dirigir caminhões e picapes grandes, como a Ram 2500, é preciso ter CNH com habilitação da categoria C – para veículos de transporte de carga com peso bruto total superior a 3.500 kg. Mas, como a Volkswagen limitou o PBT da opção de entrada do Delivery Express a 3,5 toneladas, fez dele o primeiro caminhão do País que pode ser guiado por quem tem habilitação B.

Com preço sugerido a partir de R$ 156 mil, a versão City traz itens como retrovisor interno, air bags para três ocupantes (há duas bolsas, mas a do lado do passageiro tem o dobro do tamanho) e freios ABS.

Além disso, o caminhãozinho está sujeito às mesmas regras para veículos de passeio em relação ao preço de pedágio, velocidade máxima em avenidas e estradas, bem como circulação em áreas urbanas.

O motor é um quatro-cilindros turbodiesel de 2,8 litros, 150 cv e 36,7 mkgf. O câmbio, manual, tem engates longos e surpreende pela facilidade nas trocas das seis marchas. Para facilitar ainda mais, a VW terá em breve uma versão com transmissão automatizada.

A cabine é espaçosa e prática. Mesmo quem tem mais de 1,8 metro de altura consegue ficar de pé e andar sem dificuldade. Além disso, há vários porta-objetos e soluções como o encosto central, que vira uma mesinha se houver apenas dois ocupantes a bordo. O acabamento é bom e lembra o de carros da marca, como o Polo. A suspensão com fixação em forma de duplo A na frente garante muito conforto. Atrás há o parrudo feixe de molas.Com a carroceria carregada, o Delivery Express mostrou fôlego para encarar aclives e retomar velocidade mesmo em quinta marcha. O volante, a 90°, tem ajuste de altura e profundidade e a direção leve facilita as manobras na cidade. A sensação é de estar em uma picape.

Ficha técnica do Delivery Express

Preço sugerido: R$ 156.903
Motor: 2.8, 4 cil., 16 V, turbodiesel
Potência (cv): 150 a 3.500 rpm
Torque (mkgf): 36,7 entre 1.400 e 2.800 rpm
Câmbio: manual, 6 marchas

Matéria publicada no Jornal do Carro, do Estadão, em 22 de agosto de 2018