As opções são diversas, mas afinidade, planejamento e gestão são fundamentais
O desejo de querer mudar de vida, a busca da independência financeira, uma opção diante da falta de oportunidade no mercado trabalho ou a vontade de ser o dono do próprio negócio são apenas algumas da mola propulsora de quem parte para um voo solo.
Na ampla lista de opções, o negócio sobre rodas tem se mostrado como uma alternativa eficaz para o começo de uma vida sem patrão. O empreendedorismo sobre rodas, como passou a ser chamado, costuma exigir menos investimento em relação a uma loja física, tira da planilha de custos compromissos fixos como água, luz e IPTU, permite deslocamentos para locais mais oportunos de vendas, como também oferece maior possibilidade de participar de eventos, por exemplo.
A flexibilidade que o negócio móvel proporciona, no entanto, não garante o sucesso. “Para começar planejamento, conhecimento do perfil do negócio, se produto ou serviço, entender o público, analisar o mercado e a concorrência e, se existir, quais os diferenciais serão oferecidos”, indica Clarissa Müller, analista do Sebrae. “Gestão é importante, mas também ajuda muito ter afinidade, gostar do que fazendo.”
Regras próprias de atuação
Os food trucks, talvez, sejam os empreendimentos sobre rodas mais conhecidos, mas um numeroso universo de negócios, além daqueles que ainda estão por nascer. A exemplos de pet shops, adegas, livrarias, lojas de roupas, salão de beleza, barbeiro, oficinas mecânicas, consultórios, exames laboratoriais ou salas de aulas.
A partir de um planejamento criterioso, não importa o negócio a que se pretende dar asas. Mas documentações e permissões de trabalho são também indispensáveis. “Além do registro da empresa, cada município tem suas próprias regras e exigências para o empreendedor sobre rodas atuar. É necessário procurar a prefeitura”, reforça a analista.
A partir da definição do negócio, inevitável pensar no projeto do veículo, seu tamanho e a infraestrutura que precisa ser instalada para o ramo de atividade. As possibilidades de adaptações são amplas e variam de carrinho de mão e bicicleta a caminhões e ônibus.
Cabe ao empreender alinhar seu projeto com empresas especializadas em adaptações, capazes de entregar o veículo de acordo com necessidades do negócio e imaginação do empreendedor. E aqui outra providência importante em relação à documentação: a unidade móvel precisará autorização para funcionar como estabelecimento comercial e deverá passar por vistoria no Detran que identifica as mudanças.
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Vejamos porque no Brasil o negócio não vai para frente: as duras penas a pessoa compra a infra estrutura mais barata sonhando faturar, mas mal sabe ele que o sócio maior chamado desgovernos surgem na forma de “vigilância sanitária” que vigiam apenas seus bolsos, uns gajos com jalecos “Prefeitura de XYG”, outros vem com jalecos de “Estado de MA, AM”, e em qualquer praça chegam os “amigos da PM” que querem comida nas “bases 0800” e se nos ajudassem vá lá, mas mal viram de costas ainda surgem os verdadeiros “amigos do alheio” que no roubam tudo e mais alguns outros sócios então, de duas uma ou se cobram alto para cobrir “todos os custos marginais” e a clientela é de 1 ou 2 por mês ou se buscam insumos duvidosos a preços que permitem realizar lucros.
Apesar da minha idade eu adoraria montar algo na área de alimentação, mas existem dois sócios que em nada contribuem e gostam de levar tudo: os desgovernos e os marginais. Se um dia existir um governo sério e voltado para a criação de pequenos negócios deveriam criar uma lei IMODIFICÁVEL por uns 30 anos onde ninguém seria taxado em absolutamente NADA nos primeiros 365 dias. Como querer montar qualquer coisa neste país se começam tomando a título de TAXAS disto e daquilo antes de se conseguir faturar um mísero centavo de real????