Nem só de fiscalização vive a Controladoria-Geral da União (CGU). No evento “Diálogos CBIC: Transparência nas Relações”, Claudia Taya, secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção da CGU, apresentou iniciativas do órgão para incentivar as empresas a serem mais transparentes.

Entre os programas mostrados está o Empresa Pró-Ética, que distribui selos de excelência a quem se destaca na execução de programas de integridade. A CGU avalia processos e documentos das corporações, atribuindo pontuações atreladas a diversos quesitos, como canais de denúncia e remediação e análise de risco, entre outros. “Fazemos um grande evento e trazemos as empresas que ganharam o selo. Há um ganho intangível de imagem e credibilidade. A avaliação é gratuita, devolvemos à empresa o que ela precisa para melhorar sua integridade”, conta Taya.

A secretária ainda falou sobre o Empresa Íntegra, que é voltado especificamente para micro e pequenos empreendimentos. A intenção do projeto é conscientizar essas corporações de que devem ter mecanismos de compliance, mesmo que não sejam de grande porte. “As micro e pequenas empresas muitas vezes não se enxergam nesse processo. A partir de um acordo com o Sebrae Nacional, produzimos bastante material para desmistificar o programa de integridade para o pequeno empreendedor”, afirmou.