Uma das novidades do 2º Seminário Internacional BIM CBIC – O BIM em Obras Públicas, promovido pela CBIC, em correalização com o SENAI Nacional; foi a apresentação do projeto BIM Fórum Brasil, o estudo propõe a criação de um grupo que reunirá diferentes atores envolvidos nos processos de implementação da tecnologia.
Os objetivos do novo órgão são coordenar ações de adoção, minimizar a sobreposição de atividades para disseminação do BIM e atuar sobre lacunas de difusão. A ideia surgiu a partir de diversos exemplos internacionais de entidades semelhantes, que servem como um fórum independente, neutro e representativo dos diferentes setores que trabalham com BIM. “Nós listamos pelo menos 50 entidades correlatas, em mais de 40 países. Oito delas têm inclusive o mesmo nome de BIM Fórum. A gente percebeu que o Brasil estava um pouco atrasado nesse quesito”, destacou Eduardo Toledo, professor da Universidade de São Paulo (USP) e um dos especialistas que trabalharam no estudo encomendado pela CBIC.
A ideia do BIM Fórum Brasil é atuar alinhado à Estratégia Nacional de Disseminação do governo federal. Os associados serão pessoas jurídicas, que podem ser empresas públicas e privadas, órgãos da administração pública, instituições de capacitação de ensino e ONGs que compõem a cadeia produtiva da indústria da construção civil.
Cada associado fará parte de um dos sete colegiados propostos. Esses colegiados elegerão seus representantes no Conselho Administrativo composto por 17 integrantes que definirá a estratégia e atuação do BIM Fórum Brasil. A composição, com assentos limitados para cada colegiado, visa dar equilíbrio entre os vários setores interessados em BIM de modo que nenhum deles tenha domínio sobre o Conselho.
O desafio agora é angariar associados e, assim, enriquecer o diálogo sobre a tecnologia no País. “Vamos harmonizar e focar os esforços para disseminação do BIM, captando mais recursos para seus avanços e utilizando-os com eficiência”, concluiu Toledo.