menu
Cunha avalia como obrigatória adaptação ao mundo com informações irrestritas

Para senador, acesso a dados leva a controle social

Uma sociedade com acesso irrestrito a informações e dados exerce controle e fiscalização eficientes sobre administradores, políticos e corporações. É esse o cenário que tem se consolidado nos últimos anos, de acordo com avaliação do senador Rodrigo Cunha (PSDB/AL), presidente da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado Federal.

Diante dessa realidade, a importância do investimento em políticas de ética e transparência é evidente. “Quando o cidadão vê o impacto que tem um ato ilícito, ele passa a exigir qualidade de uma obra, por exemplo, e fiscalizar. E aí, ele passa a fazer aquilo que pode mudar a política e a sociedade, que é exercer um controle social sobre políticos e empresas”, afirma Cunha.

Em painel do seminário Diálogos CBIC: Transparência nas Relações, Cunha destaca entidades que ajudam a sociedade a interpretar os dados e, com isso, reforçam esse papel de controle: “Estou hoje como presidente de uma comissão em que nós elencamos algumas prioridades. A principal é monitorar obras inacabadas, abraçando um caso específico, em que nós temos mais de 1,7 mil creches e escolas paralisadas. Por meio da tecnologia da informação, temos instrumentos de transparência como a ONG Transparência Brasil, que traz a localização dessas obras, os valores aplicados, o percentual que foi realizado e o motivo de estarem paradas”.

O senador ainda avaliou que a adaptação a este mundo de fiscalização permanente é obrigatória: “Quem não se adapta não tem onde se esconder. A transparência é o que ilumina e elimina as impurezas dos processos”.