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Pequenas e médias empresas aconselham mergulho nas ferramentas BIM

"Com a modelagem virtual do empreendimento, problemas de construção podem ser evitados", diz Paulo Sanchez

Corporações que não têm um orçamento específico para investir em tecnologia podem se assustar com o custo de implementação do BIM, o que se torna um fator para afastá-las das novas ferramentas. Só que pequenas e médias empresas que mergulharam na inovação compartilham histórias de sucesso financeiro a partir do investimento.

Desde 2011, a Sinco Engenharia utiliza a tecnologia para planejar e executar suas obras. Paulo Sanchez, diretor da empresa, conta que em apenas seis meses o retorno financeiro já havia pago o investimento inicial para a implementação. “Nós começamos identificando que, quando você faz a modelagem do empreendimento, a construção virtual, consegue evitar problemas de construção que pode ter durante a obra. Você identifica o ciclo da construção do empreendimento, da fundação até a entrega. Enxerga como vão ser todos os dias da obra”, destaca.

José Eugenio Gizzi, diretor-proprietário da Itaúba Incorporações e Construções, conta uma história parecida. A empresa trabalha com BIM há quatro anos e colhe resultados importantes. “É uma bela ferramenta de planejamento. A partir da possibilidade de planejar, você consegue melhorar custos e ter maior competitividade em um momento de pouco investimento em infraestrutura e concorrência acirradíssima. Temos preços mais competitivos e resultados por conta disso”, destaca o empresário.