O esforço para que o BIM seja adotado amplamente no setor da construção ganha aliados em entidades como o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco). Cientes da importância da disseminação da tecnologia, as associações organizam eventos em que informam sobre as vantagens do BIM.
Desde o ano passado, o Sinaenco promove o programa “Precisamos Falar sobre BIM”. Uma vez por mês, um especialista é convidado a conduzir um bate-papo com associados da entidade sobre a tecnologia. Aspectos técnicos, jurídicos e de elaboração de normas são tratados em reuniões de grupos pequenos, o que incentiva o diálogo aberto. “É uma sala com 100, 120 pessoas, o que significa que o pessoal pode conversar, trocar experiência mesmo”, comemora Eduardo Nardelli, vice-presidente de arquitetura do Sinaenco/SP.
Além das palestras mensais, o Sinaenco/SP organizou, em novembro de 2018, um seminário internacional sobre o tema. Estudos de casos de outros países foram destaques das explanações, e a entidade planeja uma segunda edição para o próximo dia 22 de agosto.
Quem também planeja um seminário sobre BIM para o segundo semestre é o CAU/BR. A entidade tem se preocupado em buscar a inserção da arquitetura brasileira no mercado internacional, uma missão impossível sem que a tecnologia esteja disseminada. “Além disso, estamos fazendo uma pesquisa com os escritórios profissionais para saber a atuação deles de modo geral, saber como trabalham. Pretendemos dar continuidade a essa pesquisa e, até o seminário, teremos um retrato mais fiel de como está sendo utilizado o BIM”, explica Fernando Marcio de Oliveira, conselheiro do CAU/BR.